Reportagem
29 abril 2022, 17h19
Casa Benfica Campo Maior
Fundado em 1952, o espaço de benfiquismo presente no Alto Alentejo é, atualmente, liderado por Miguel Minas, um presidente que sente "uma honra e um privilégio" por estar a representar a Casa nesta fase tão importante da sua história.
"É uma honra e um privilégio enorme representar esta Casa. Estamos orgulhosos, 70 anos são um marco histórico e mais ainda pelo peso e responsabilidade por sermos a Casa n.º 1 em cerca de 300 Casas e Filiais. Como Benfiquista e campomaiorense é um orgulho", reconheceu, em declarações à BTV.
João Caramelo é vice-presidente da Casa Benfica Campo Maior e o grande responsável pelo impacto que o padel está a ter no concelho e na embaixada encarnada.
"O padel [equipa da Casa Benfica Campo Maior] começou após o segundo torneio que fizemos, derivado ao número crescente de miúdos e mais velhos que começam a praticar. É um torneio em homenagem do ex-presidente da Assembleia Geral [Henrique Costal]", revelou, ao falar do torneio de padel organizado para assinalar os 70 anos da Casa, mas que foi adiado devido ao mau tempo.
Um dos presentes no jantar comemorativo foi Simão Sabrosa. O diretor de relações internacionais e antigo futebolista do Benfica assumiu que foi muito bem recebido, como é apanágio das Casas.
"É o aniversário n.º 70 da Casa n.º 1. É muito especial. Somos sempre muito bem recebidos em todas as Casas, mas, por ser aniversário, é uma receção especial. Isto é o Benfica, e é o que sempre nos habituaram. As Casas são muito importantes, isso nota-se quando vão ao Estádio e só se sente este apoio quando se vem às Casas", referiu.
Vice-presidente da Direção do Sport Lisboa e Benfica, Domingos Almeida Lima esteve em Campo Maior e enalteceu a importância das Casas junto das comunidades em que estão inseridas.
"É o momento de festejarmos o 70.º aniversário da Casa n.º 1. É uma data histórica e é com muito gosto que estamos aqui e vemos uma assembleia repleta de Benfiquistas. A sustentabilidade das Casas está na ordem do dia, mas esta Casa tem-se aguentado muito bem e espero que os próximos 70 anos tenham a mesma dinâmica e resiliência para que a Casa tenha destaque e realce na vida dos campomaiorenses", apontou.
O presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, assumido Benfiquista, destacou o papel histórico da Casa Benfica Campo Maior no desenvolvimento do concelho.
"Uma das características do nosso concelho é o facto de termos a Casa do Benfica n.º 1 em Portugal e no mundo. É um orgulho! Há aqui uma história associada à formação do nosso concelho, porque a Casa do Benfica fez um trabalho espetacular. A Casa tem o seu próprio espaço, está a fazer o seu caminho na área da formação e tem muita vida", elogiou.