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Futebol
Lamentando as ocorrências de um jogo atípico, Bruno Lage exaltou a crença do Benfica até ao segundo golo do Chelsea, que, disse, precipitou o resultado final (1-4, após prolongamento) e o final da caminhada no Campeonato do Mundo de Clubes nos oitavos de final.
29 junho 2025, 05h33
Bruno Lage
Antes da conferência de Imprensa, em declarações à DAZN na zona de entrevistas rápidas, o treinador do Benfica exaltou a entrada da equipa após o final da paragem de cerca de 2 horas motivada por um alerta meteorológico, lamentando a expulsão de Prestianni numa altura em que as águias estavam por cima.
"Uma vez mais, aconteceu-nos de tudo e, com a expulsão [de Prestianni], ficou muito difícil jogar contra uma equipa de topo. É muito duro jogar nestas condições, e com menos um jogador durante 30 minutos tornou-se ainda mais difícil. Ainda assim, acho que fomos a melhor equipa nos primeiros 15 minutos do prolongamento. Tivemos, ao menos, quatro oportunidades em boas transições e podíamos ter marcado um golo. Tal como disse, aconteceram muitas coisas, e é difícil de aceitar", disse.
Bruno Lage também salientou que o Benfica encarou a histórica participação no Campeonato do Mundo de Clubes com "grandes ambições", sublinhando que a caminhada das águias acabou encerrada por um adversário "de topo".
"Trabalhando no Benfica, temos de vir para estas competições com grandes ambições. O nosso primeiro objetivo era superar a fase de grupos, e terminámos no 1.º lugar. Depois disso, é só um jogo e, em 90 minutos, tudo pode acontecer. Quando olhamos para este jogo, penso que foi, como tinha dito, 50/50 [percentagem de favoritismo]. Tivemos uma boa oportunidade para seguir em frente, mas temos de perceber que estamos a jogar contra uma equipa de topo", afirmou.
ANÁLISE DO JOGO
"Só os nossos jogadores, a nossa equipa, com tudo aquilo que conversámos e preparámos na paragem, é que acreditávamos que podíamos chegar ao golo. E conseguimos chegar. Sabíamos que o Chelsea se ia encostar lá atrás, com o Pedro Neto numa linha de 5 [defesas], e tínhamos de provocar todo aquele tipo de movimentos. Ter gente aberta, procurar movimentos dentro da área, tudo o que fosse livres e cantos, procurar os movimentos do Nico [Otamendi], quer pela primeira bola ou insistir pela segunda para termos uma oportunidade de golo. Foi num desses movimentos que conseguimos chegar ao empate. Depois, infelizmente, algo que não controlamos: o início do prolongamento com a expulsão logo no primeiro minuto. Fica mais difícil pela forma como o jogo decorreu, pelo horário em que o jogo decorreu, pela paragem prolongada, mas, mesmo assim, a jogar com 10, penso que temos 3/4 transições muito boas, com a equipa a saber levar o jogo de um corredor ao outro e, depois, transitar e chegar à baliza adversária com perigo. Não conseguimos marcar e, a partir do momento em que o Chelsea faz o golo [1-2], ficou tudo mais difícil. Na 1.ª parte, em particular, e comparando com o jogo com o Bayern, faltou-nos ter posses de bola mais prolongadas, porque esse era o nosso objetivo. Um posicionamento muito semelhante, e tínhamos de ter a capacidade de fazer correr a bola de um corredor ao outro, e, por vezes, não conseguimos. Perdemos alguma bola no meio, ou, por vezes, voltávamos a insistir no mesmo corredor com espaço no corredor contrário, e não fizemos tão bem como fizemos com o Bayern Munique."
BALANÇO DO MUNDIAL DE CLUBES
"Chegámos aos oitavos de final do Mundial com uma boa prestação. Na primeira fase cumprimos os objetivos a que nos tínhamos proposto, que era seguir em frente, e hoje [sábado] sentimos que tínhamos um adversário que é muito difícil, que ganhou uma competição europeia, é o 4.º classificado da Premier League, tem jogadores de enorme qualidade, muito fortes, especialmente os homens da frente. E depois tem uma maturidade muito boa no controlo do jogo com bola. Sabíamos isso, tentámos lutar com as nossas armas. Quando olho para este Mundial, olho também para o que fizemos ao longo da época: oitavos de final do Mundial, oitavos de final da Liga dos Campeões, perdemos a Taça de Portugal da forma como vocês todos sabem, disputámos o Campeonato até à última jornada, vencemos a Taça da Liga. Em termos monetários, acho que é também algo em que nós, enquanto equipa técnica e estrutura, temos de pensar, porque é realmente um valor muito grande para o Clube. Em 95% dos clubes era um trabalho razoável, para o Benfica não é suficiente porque faltou claramente o objetivo principal, que é vencer o Campeonato. Nem tudo o que foi feito está errado, houve coisas que foram muito boas. Projetando já a próxima época, há coisas que claramente têm de mudar. Umas de forma radical, outras para melhorar aquilo que é a nossa qualidade de jogo."
ÁLVARO CARRERAS E RENATO SANCHES
"O Álvaro [Carreras] não jogou porque eu entendo que o Samuel [Dahl], neste momento, está melhor do que o Álvaro. Eu tomo sempre as decisões assim, foi nesse sentido que fizemos este Mundial, sempre a olhar para os jogadores. Foi sempre assim que tomei as minhas decisões ao longo da época, olhar a cada momento para cada jogador, e o Samuel, pelo jogo que fez com o Bayern Munique, mereceu claramente a minha confiança para jogar. Só um jogador comprometido como o Samuel podia fazer o jogo que fez, a jogar contra o jogador que tinha pela frente, que é realmente um jovem de enorme quantidade. O Renato vem no mesmo sentido da justificação pela qual não usei o Tino [Florentino] no jogo com o Bayern. Por isso, não há qualquer problema com o Renato. Também não havia qualquer problema com o Tino, havia, sim, o risco. Como fui dizendo ao longo deste Mundial, não iria colocar ninguém em risco."
A POSIÇÃO QUE NÃO É IMPORTANTE E A AGRESSIVIDADE QUE TEM DE MUDAR
"[Sai mais, ou menos, fortalecido com estes oitavos?] Há sempre esse cuidado da minha posição... A minha posição não é importante. Como lhe digo, é com um enorme prazer que eu sirvo o Benfica. Se, por vencer um jogo, saio mais ou menos fortalecido, não é dessa forma que eu analiso o meu trabalho. Isso para mim é que conta, é a base, perceber a forma como eu preparo os jogos, analiso os jogos e preparo a equipa. É assim que eu me vejo enquanto treinador. E não é neste jogo, vencer este jogo ou não, se saio mais fortalecido ou não. Isso é algo nosso. [O que tem de mudar radicalmente?] Uma que eu vos disse, já partilhei convosco, ainda hoje foi notório, há uma agressividade que não é natural da nossa parte, que nós temos de colocar aqui mais nos nossos jogos. Sempre ser agressivos, temos de saber parar transições com algumas faltas, e temos de ter um lado de experiência. E não tenho problema nenhum de dizer, há um jogador adversário que fez 4 ou 5 faltas, não levou um cartão amarelo e conseguiu, por várias razões, meter o Prestianni na rua."
PREPARAÇÃO ATÍPICA A PENSAR EM 2025/26
"[Esta é uma derrota que dói tanto como as mais dolorosas ou, por outro lado, dói um bocadinho menos porque vai permitir ao Benfica preparar a próxima época de forma um bocadinho mais normal?] Não, essa parte do normal já está fora. Nem há bocadinho nenhum, porque nós temos de dar no mínimo 15 dias a estes jogadores para recuperar e, depois, vamos ter 2 semanas e meia para preparar a Supertaça. Aquilo que é normal é fazer, no mínimo, 4 a 5 semanas, por isso já não é normal. Mas temos de ter essa capacidade de nos reinventar e perceber que é um momento de época muito importante, porque, além da Supertaça, há as eliminatórias da Liga dos Campeões e o início do Campeonato. Por isso, o Benfica tem de entrar a todo o gás nesse sentido. [Derrota mais ou menos dolorosa?] Não, dói muito. Porque nós viemos com a mentalidade de fazer uma boa prestação. Passámos a 1.ª fase, perdemos com o Chelsea, uma equipa que venceu uma competição europeia [Conference League] e que terminou em 4.º lugar na Premier League. Por isso, não há jogos nem derrotas fáceis de aceitar."
Texto: Redação
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 29 de junho de 2025