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Clube
Palavras de Rui Costa no lançamento da nova edição da biografia oficial "(E)ternamente Eusébio".
23 maio 2022, 20h23
Presidente Rui Costa junto à estátua de Eusébio no Estádio da Luz
"Permitam-me que comece esta intervenção falando da minha história com Eusébio da Silva Ferreira. Dessa forma, creio que seja mais fácil perceber as palavras que lhe dedicarei e todas as outras que, em qualquer circunstância, lhe possa dedicar. Quando cheguei ao nosso Benfica, ainda miúdo, com apenas oito anos de idade, para fazer um treino de captação, foi Eusébio, nesse momento, nesse treino, o primeiro a ver em mim as qualidades futebolísticas que me viriam a permitir ser o jogador que fui. Logo no dia seguinte, tornava-se mesmo no meu primeiro treinador", recordou o Presidente.
"Desde esse momento, até ao dia em que deixei de jogar, Eusébio foi sempre uma pessoa presente. Um mentor. Uma referência. Uma pessoa que tive a felicidade de ver sempre ali ao meu lado, nos balneários e relvados dos campos onde joguei pelo Benfica e pela Seleção Nacional. Presença que me motivou a querer ser cada vez melhor. Que me ajudou, como ajudou a tantos outros colegas, a evoluir como jogador. São situações que me marcaram, enquanto atleta e enquanto homem, que tiveram uma profunda importância na minha carreira e que, ainda hoje, guardo com grande carinho", sublinhou Rui Costa.
"Toda a história que se seguiu é uma história de profunda amizade e admiração por uma das maiores lendas que o desporto-rei conheceu. É uma história de enorme respeito por alguém que tendo alcançado o que alcançou, tendo chegado onde chegou, não deixou nunca de ser um exemplo de extraordinária humildade e inacreditável simplicidade", realçou o Presidente do SL Benfica.
"De um calor humano singular, Eusébio era também uma das figuras mais consensuais que possamos conhecer. A sua forma de ser, dentro e fora de campo, permitiram-lhe estar sempre acima das rivalidades clubísticas, das diferenças ideológicas e da indiferença com que, legitimamente, algumas pessoas olham para o futebol", assinalou Rui Costa.
"Com uma carreira notável ao serviço do Benfica, é natural que por vezes o seu nome se confunda com o próprio Benfica. Falar de Eusébio é falar de Benfica. E falar de Benfica é também falar de Eusébio. Figura ímpar da nossa História e da nossa Mística, a ele se deve parte do que somos hoje: o maior clube de Portugal e um dos maiores do mundo, com uma projeção internacional inacreditável tendo em conta a dimensão do nosso País, que o acolheu e a quem ele retribuiu da melhor forma, brilhando pela Seleção Nacional. Vestindo a camisola das Quinas sempre com a mesma honra, responsabilidade e entrega sem limites", vincou o Presidente.
"A gratidão do Benfica é eterna. A gratidão de Portugal é eterna. A gratidão de todos aqueles que amam o desporto-rei é eterna. Porque Eusébio, como digo no texto que assino nesta obra biográfica, 'é um notável exemplo de talento, espírito de sacrifício e competitividade, fonte inesgotável de inspiração e criador incessante de sonhos para aqueles que acompanharam a sua carreira. Pelo que fez em vida, tornou-se, como Amália ou Pessoa, maior que ele próprio, um nome que perdurará nos imaginários coletivos benfiquista e português'", enfatizou Rui Costa.
"A finalizar gostaria de deixar um agradecimento ao João Malheiro, autor desta biografia. Primeiro, pela qualidade da obra. Trata-se de um contributo único e uma homenagem justa à figura de Eusébio da Silva Ferreira. Segundo, pela forma abnegada com que cedeu todos os direitos comerciais do livro ao Sport Lisboa e Benfica. Fê-lo sem querer ou pedir nada em troca e, da minha parte, da nossa parte, não seria justo não o dizer publicamente. O nosso muito obrigado, João", revelou.
"Gostava igualmente de deixar um sentido agradecimento à família de Eusébio da Silva Ferreira, aqui presente, bem como a todos os jogadores que alinharam lado a lado com o Pantera Negra ao longo das várias épocas desportivas em que vestiu o nosso Manto Sagrado, e que hoje tanto nos honram com a sua presença", agradeceu o Presidente.
"Termino, citando a resolução da Assembleia da República que lhe concedeu honras de Panteão Nacional: 'Eusébio, símbolo nacional, homem solidário, futebolista e desportista, verdadeiro marco na divulgação e na globalização da imagem e da importância de Portugal no Mundo.' De facto, era assim Eusébio. Obrigado a todos pela presença. Obrigado, Eusébio, por tudo quanto nos deste", rematou Rui Costa.
Texto: Redação
Fotos: Victoria Ribeiro / SL Benfica
Última atualização: 21 de março de 2024