Pelas Casas do Benfica
24 dezembro 2021, 11h21
Aniversário Casa Benfica Vendas Novas
No programa "Pelas Casas do Benfica" da BTV, o presidente da embaixada n.º 140 do Clube deu conta dos momentos marcantes, exibiu com orgulho as terceiras instalações e apontou caminhos para o futuro, sempre com intuito de "beneficiar os sócios, adeptos e a comunidade".
António Estrela recordou igualmente o momento marcante vivido em 2017, quando a Casa ganhou o Galardão Cosme Damião para a Casa do Ano.
"Aumentámos o número de sócios, sobretudo desde que temos as novas instalações, há seis anos. Duplicámos. Precisávamos de ter uma Casa digna para os Benfiquistas de Vendas Novas", referiu o presidente António Estrela. "O Galardão Cosme Damião foi reflexo da dedicação dos Sócios e diretores da Casa. Não podemos esquecer quem nos ajudou", reconheceu o líder.
António Estrela lembrou igualmente as dificuldades próprias "de quem começa do zero" para uma "grande aventura", sempre, como sublinhou, de "olhos postos no futuro". "Precisamos de remodelar a nossa cozinha, pois no salão Eusébio da Silva Ferreira servimos almoços, jantares, casamentos e batizados", acrescentou, deixando também um desejo. "Temos ideias para o regresso ao futsal. Já temos as danças de salão e aeróbica, assim como as danças orientais, que queremos expandir", disse.
Luís Perdigão, vice-presidente, considerou que a "mobilização das pessoas" em tempo de pandemia é "o mais difícil", mas sente que o papel da Casa na comunidade tem crescido do "ponto de vista social e desportivo".
"Tivemos atividades com expressão nacional, como as danças de salão, em que estivemos na Taça de Portugal. Estivemos nos campeonatos regionais de basquetebol e futsal, chegámos mesmo a ser campeões regionais. Também tivemos uma escola de formação de futebol e aguardamos por um tempo melhor para introduzirmos uma modalidade", frisou.
Os Sócios João Eustáquio, de 89 anos, e Francisco Heleno, de 17 anos, que também é atleta da Casa em dança, são testemunhas das "boas almoçaradas, jantaradas e festas", que dão corpo às "boas recordações".
O "companheirismo fala sempre mais alto", ratificou João Eustáquio, enquanto o jovem Francisco sente-se "feliz e bem acolhido" numa Casa onde compete na dança e em que o lema é o que todos os Benfiquistas conhecem: "É sempre para ganhar!"
Domingos Almeida Lima, vice-presidente do Benfica, esteve presente e destacou o "orgulho" pelo trabalho feito.
"As pessoas, com a pandemia, sentem algum receio em frequentar espaços públicos com maior número de pessoas, mesmo com todos os cuidados, mas o entusiasmo é sempre o mesmo, a dedicação às Casas é muito grande. Há muita gente a frequentar a Casa, com sócios muito dedicados. Estes 20 anos são um espaço de tempo suficiente para vermos o trabalho que tem sido feito. Os Benfiquistas de Vendas Novas têm feito um trabalho que nos enobrece e nos deixa muito satisfeitos", asseverou.
Também o presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas, Luís Dias, reconheceu o papel da embaixada 140 do Benfica na comunidade local.
"É um sentimento de profundo Benfiquismo que temos na nossa terra, um profundo orgulho e reconhecimento do trabalho que tem sido feito ao longo de 20 anos. A dinâmica da Casa do Benfica tem contribuído para o desenvolvimento do concelho de Vendas Novas nas áreas desportiva, cultural e recreativa", avaliou o autarca.
Entre os Benfiquistas que sopraram as velas estiveram igualmente António Veloso e José Luís, ex-jogadores do Clube que perduram na memória de muitos, sempre disponíveis para a "importância de estar junto dos adeptos".
"Já tinha saudades. É um gosto, pois 20 anos são um marco importante", considerou Veloso. Palavras corroboradas por José Luís. "As pessoas ficam contentes, gosto de vir às Casas, pois as pessoas são muito simpáticas. É uma honra e orgulho", rematou.